Nutrição e Saúde
Desvendando a intervenção nutricional no lipidema

Desvendando a intervenção nutricional no lipidema
O Lipedema, uma condição crônica que afeta principalmente mulheres, se caracteriza por um acúmulo anormal de gordura em regiões específicas do corpo, como coxas, quadris, nádegas e pernas. Essa distribuição irregular de gordura, muitas vezes descrita como “lipodistrofia ginoide”, causa deformidades e assimetrias, além de trazer consigo sintomas como dor, inchaço, fadiga e dificuldade de locomoção.
Embora a causa precisa do Lipedema ainda seja objeto de investigação, estudos apontam para uma combinação de fatores genéticos e hormonais como principais responsáveis pelo seu desenvolvimento. A prevalência da doença varia entre 8% e 17% entre mulheres na idade reprodutiva, mas esse número pode ser ainda maior, pois muitas mulheres ainda não possuem o diagnóstico correto.
Impacto do Lipedema na Vida das Mulheres
O Lipedema vai além de uma questão estética, impactando significativamente a vida das mulheres em diversos aspectos:
- Físico: Dor persistente, inchaço, dificuldade de locomoção, fadiga, alterações na postura e no equilíbrio.
- Emocional: Baixa autoestima, depressão, ansiedade, isolamento social, dificuldade em relacionamentos.
- Social: Discriminação, bullying, constrangimento em situações sociais, dificuldade em encontrar roupas que sirvam e se sintam confortáveis.
O Papel Essencial da Nutrição
Diante desse cenário, a nutrição se apresenta como uma ferramenta poderosa no manejo do Lipedema, contribuindo para a melhora da qualidade de vida e do bem-estar das mulheres. Ao contrário do que muitos pensam, o Lipedema não se trata apenas de uma questão estética, mas sim de uma condição de saúde que exige acompanhamento médico e nutricional individualizado.
Compreendendo a Influência da Alimentação
A alimentação, por sua vez, exerce um papel fundamental no desenvolvimento e progressão da doença. Estudos demonstram que uma dieta rica em processados, gorduras saturadas e açúcares refinados pode contribuir para o acúmulo de gordura nas áreas afetadas pelo Lipedema, intensificando os sintomas e dificultando o tratamento.
O Potencial da Nutrição para o Bem-Estar
Por outro lado, uma dieta balanceada e personalizada, rica em nutrientes essenciais e com foco em alimentos integrais, pode auxiliar no tratamento do Lipedema, promovendo:
- Redução da inflamação: A inflamação crônica é um fator importante no desenvolvimento do Lipedema. Uma dieta rica em antioxidantes e com baixo teor de alimentos inflamatórios pode ajudar a reduzir a inflamação e aliviar os sintomas.
- Melhora da circulação: O Lipedema pode afetar a circulação sanguínea, o que pode levar a inchaço e dor. Uma dieta rica em alimentos que melhoram a circulação, como frutas vermelhas, legumes verdes e oleaginosas, pode ajudar a aliviar esses sintomas.
- Controle do peso: O excesso de peso pode piorar os sintomas do Lipedema. Uma dieta balanceada e com foco em perda de peso gradual pode ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
- Fortalecimento do sistema imunológico: Um sistema imunológico forte é importante para combater a inflamação e prevenir doenças. Uma dieta rica em nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais e probióticos, pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico.
- Melhora da saúde mental: A dieta pode ter um impacto significativo na saúde mental. Uma dieta rica em nutrientes que promovem o bem-estar mental, como triptofano, magnésio e vitaminas do complexo B, pode ajudar a reduzir os sintomas de depressão e ansiedade.

Desvendando a Intervenção Nutricional no Lipedema
O manejo do Lipedema através da nutrição vai além de um simples plano alimentar. É uma jornada personalizada que leva em consideração as necessidades e características únicas de cada mulher, adaptando-se à fase da doença, ao histórico de saúde e aos objetivos individuais.
Abordagem Individualizada: Um Plano sob Medida
Cada mulher com Lipedema é única, com suas próprias necessidades, preferências e desafios. Por isso, a intervenção nutricional deve ser individualizada e personalizada, levando em conta:
- Histórico de saúde: Doenças crônicas, alergias, intolerâncias alimentares, histórico de cirurgias e uso de medicamentos.
- Fase do Lipedema: Estádios da doença, sintomas presentes e áreas mais afetadas.
- Rotina alimentar: Hábitos alimentares, horários das refeições, preferências culinárias e restrições alimentares.
- Estilo de vida: Nível de atividade física, sono, estresse e outros fatores que influenciam a saúde.
- Objetivos individuais: Perda de peso, redução da dor, melhora da circulação, aumento da disposição, entre outros.
Adequação do Aporte Energético: Encontrando o Equilíbrio
O balanceamento energético é crucial no manejo do Lipedema. O objetivo é alcançar um peso saudável, promovendo o equilíbrio entre a ingestão e o gasto calórico. Através de uma avaliação individualizada, o nutricionista determina a quantidade ideal de calorias para cada paciente, considerando:
- Nível de atividade física: Indivíduos mais ativos necessitam de maior aporte calórico.
- Composição corporal: A massa muscular exige mais energia do que a gordura corporal.
- Metabolismo individual: Cada pessoa tem um metabolismo único que influencia o gasto calórico.
Estratégias para Saciedade e Controle do Apetite
Para evitar a fome excessiva e o consumo de alimentos inadequados, o plano alimentar deve incluir estratégias que promovam saciedade e controle do apetite, como:
- Priorizar alimentos ricos em fibras: Frutas, legumes, verduras e grãos integrais proporcionam saciedade por mais tempo e auxiliam na digestão.
- Consumir proteínas magras: Carnes magras, frango, peixe, leguminosas e ovos fornecem proteínas de alto valor biológico que contribuem para a saciedade.
- Incluir gorduras boas: Gorduras insaturadas presentes em azeite de oliva, abacate, oleaginosas e sementes aumentam a saciedade e promovem a saúde cardiovascular.
- Fazer refeições regulares: Evitar longos períodos em jejum ajuda a controlar o apetite e prevenir a compulsão alimentar.
- Beber bastante água: A água auxilia na saciedade e na eliminação de toxinas do corpo.
Distribuição Balanceada de Macronutrientes
Os macronutrientes – carboidratos, proteínas e gorduras – são essenciais para o bom funcionamento do organismo e desempenham papéis distintos no manejo do Lipedema:
Carboidratos:
- Escolha de fontes complexas e ricas em fibras: Opte por grãos integrais, frutas, legumes e verduras, que fornecem energia gradual, regulam o intestino e promovem saciedade.
- Redução de açúcares simples: Limite o consumo de doces, refrigerantes, sucos industrializados e outros alimentos processados ricos em açúcares simples, que podem elevar a glicemia e contribuir para o acúmulo de gordura.
Proteínas:
- Importância para a massa muscular: A proteína é essencial para a construção e manutenção da massa muscular, que contribui para o metabolismo e queima de calorias.
- Incluir proteínas magras em todas as refeições: Carnes magras, frango, peixe, leguminosas, ovos e laticínios com baixo teor de gordura são boas fontes de proteínas.
Gorduras:
- Priorização de gorduras insaturadas: Opte por azeite de oliva, abacate, oleaginosas, sementes e peixes gordos, que promovem a saúde cardiovascular, reduzem a inflamação e auxiliam na absorção de vitaminas lipossolúveis.
- Redução de gorduras saturadas: Limite o consumo de carnes vermelhas gordurosas, embutidos, laticínios integrais e alimentos processados ricos em gorduras saturadas, que podem aumentar o colesterol LDL (“ruim”) e o risco de doenças cardiovasculares.
Micronutrientes Essenciais para o Bem-Estar: Nutrindo o Corpo e a Mente
As vitaminas e minerais, conhecidos como micronutrientes, são essenciais para o bom funcionamento do organismo e desempenham papéis importantes no manejo do Lipedema:
- Vitaminas: Atuam em diversos processos metabólicos, como produção de energia, fortalecimento do sistema imunológico e proteção da pele.
- Minerais: Auxiliam na regulação da pressão arterial, contração muscular, saúde óssea e função nervosa.
Para garantir o aporte adequado de micronutrientes, o plano alimentar deve incluir uma variedade de frutas, legumes, verduras, grãos integrais e outros alimentos ricos em vitaminas e minerais. Em alguns casos, a suplementação pode ser necessária, mediante orientação profissional.
Hidratação Adequada: A Água como Aliada da Saúde
A água é essencial para diversas funções vitais do organismo, como transporte de nutrientes, eliminação de toxinas e regulação da temperatura corporal. No manejo do Lipedema, a hidratação adequada auxilia na:
- Redução do inchaço: A água ajuda a eliminar o excesso de líquidos do corpo, diminuindo o inchaço nas áreas afetadas pelo Lipedema.
- Melhora da circulação: A hidratação adequada contribui para a fluidez do sangue, melhorando a circulação sanguínea e reduzindo a sensação de pernas cansadas.
- Auxílio na digestão: A água facilita a digestão dos alimentos e a absorção de nutrientes.
Recomenda-se o consumo de pelo menos 2 litros de água por dia, podendo variar de acordo com as necessidades individuais e o nível de atividade física.
A intervenção nutricional no Lipedema não se resume a um simples cardápio, mas sim a uma jornada personalizada que leva em consideração as necessidades únicas de cada mulher, guiando-a na conquista de uma vida mais plena e saudável. Através de um plano alimentar individualizado, rico em nutrientes e adaptado à rotina da paciente, é possível alcançar o bem-estar físico e emocional, desfrutando de mais disposição, energia e qualidade de vida.
Lembre-se: o Lipedema não define você. Com acompanhamento profissional e um plano alimentar personalizado, você tem o poder de transformar sua saúde e conquistar a vida que deseja.
Desvendando a intervenção nutricional no lipidema

A jornada para o manejo do Lipedema através da nutrição vai além da escolha de alimentos específicos. É sobre a adoção de hábitos saudáveis que nutrem o corpo e fortalecem o bem-estar, promovendo uma vida mais plena e vibrante.
Alimentos Aliados no Combate ao Lipedema: Nutrientes para o Bem-Estar
Incluir alimentos ricos em nutrientes essenciais na dieta é fundamental para o manejo do Lipedema, fornecendo ao organismo os recursos necessários para combater a inflamação, melhorar a circulação e promover a saúde em geral.
- Frutas, Legumes e Verduras: Fontes abundantes de fibras, vitaminas, minerais e compostos antioxidantes, esses alimentos contribuem para a saciedade, regulam o intestino, previnem doenças crônicas e protegem as células contra os danos oxidativos.
- Peixes: Ricos em ácidos graxos ômega-3, os peixes possuem propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a reduzir a dor e o inchaço nas áreas afetadas pelo Lipedema. Além disso, são fontes de proteínas de alta qualidade, essenciais para a manutenção da massa muscular.
- Oleaginosas e Sementes: Ricas em gorduras insaturadas, fibras, proteínas e compostos antioxidantes, as oleaginosas e sementes contribuem para a saciedade, regulam o colesterol, protegem o coração e fornecem energia ao longo do dia.
- Grãos Integrais: Fonte de energia complexa e fibras, os grãos integrais auxiliam no controle da glicemia, regulam o intestino e promovem a saciedade por mais tempo. Além disso, são ricos em vitaminas, minerais e compostos antioxidantes.
Hábitos Alimentares que Promovem Saúde e Bem-Estar: Mudanças para uma Vida Mais Plena
Adoção de hábitos alimentares saudáveis é essencial para o manejo do Lipedema e para a promoção da saúde em geral. Pequenas mudanças na rotina podem fazer grandes diferenças no bem-estar:
- Regularidade nas Refeições: Fazer refeições regulares a cada 3-4 horas ajuda a controlar a glicemia, prevenir a fome excessiva e evitar a compulsão alimentar.
- Mastigar Bem os Alimentos: Mastigar bem os alimentos facilita a digestão, aumenta a saciedade e promove a melhor absorção dos nutrientes.
- Atenção aos Sinais de Fome e Saciedade: Comer com atenção e prestar atenção aos sinais do corpo ajuda a regular a quantidade de alimentos ingeridos e evita o consumo excessivo.
- Preparo Caseiro das Refeições: Cozinhar em casa permite controlar os ingredientes e o modo de preparo dos alimentos, garantindo opções mais saudáveis e livres de processados.
- Leitura Atenta dos Rótulos: Ao escolher alimentos industrializados, ler atentamente os rótulos para verificar a quantidade de açúcares, gorduras saturadas e sódio presentes é fundamental para fazer escolhas mais saudáveis.
A Importância da Atividade Física Regular
A prática regular de atividade física é um complemento fundamental para o manejo do Lipedema e para a promoção da saúde em geral. Os exercícios físicos:
- Benefícios para a Saúde Cardiovascular: Melhoram a circulação sanguínea, reduzem o colesterol LDL (“ruim”) e aumentam o colesterol HDL (“bom”), diminuindo o risco de doenças cardíacas.
- Controle do Peso: Auxiliam na perda de peso gradual e na manutenção de um peso saudável, importante para o manejo do Lipedema.
- Combate à Inflamação: Possuem propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a reduzir a dor e o inchaço nas áreas afetadas pelo Lipedema.
- Aumento da Disposição e Energia: A atividade física aumenta os níveis de energia e disposição, combatendo o cansaço e a fadiga.
Encontrando o Prazer no Movimento: Atividades Adaptadas à Rotina
O ideal é encontrar atividades físicas que sejam prazerosas e que se encaixem na rotina de cada pessoa. Algumas opções:
- Caminhadas: Uma atividade simples e acessível que pode ser realizada ao ar livre ou em esteiras.
- Natação: Um exercício de baixo impacto que beneficia as articulações e a saúde cardiovascular.
- Dança: Uma atividade divertida e que pode ser praticada em diversos estilos, como zumba ou salsa.
- Ciclismo: Uma ótima opção para quem gosta de atividades ao ar livre.

Lidando com os Desafios e Buscando Apoio Profissional: Superando Obstáculos e Fortalecendo a Jornada no Lipedema
A jornada para o manejo do Lipedema através da nutrição e de um estilo de vida saudável, embora gratificante, também apresenta desafios que precisam ser superados com persistência e apoio.
Desafios Comuns na Jornada do Lipedema: Obstáculos a Serem Vencidos
- Mudanças nos Hábitos Alimentares: Adaptar-se a um novo plano alimentar, com restrições e inclusões, exige tempo, disciplina e persistência. É fundamental encontrar alternativas saborosas e práticas para as refeições, buscando o equilíbrio entre saúde e prazer.
- Controle Emocional e Manejo do Estresse: O Lipedema pode afetar o estado emocional, gerando frustração, ansiedade e baixa autoestima. É importante desenvolver estratégias para gerenciar o estresse, como técnicas de relaxamento, atividades físicas prazerosas e busca por apoio social e profissional.
- Busca por Informações Confiáveis e Apoio Social: Encontrar informações confiáveis sobre o Lipedema e buscar apoio social de outras mulheres com a condição podem ser ferramentas valiosas para lidar com os desafios da doença e fortalecer a autoestima.
O Papel Fundamental do Nutricionista
O nutricionista é um parceiro essencial na jornada do Lipedema, oferecendo apoio e orientação profissional para superar os desafios e alcançar os objetivos de saúde e bem-estar.
- Avaliação Individualizada e Plano Alimentar Personalizado: Através de uma avaliação completa, o nutricionista considera as necessidades individuais de cada mulher, como histórico de saúde, rotina alimentar, preferências e objetivos, para elaborar um plano alimentar personalizado e eficaz.
- Monitoramento do Progresso e Ajustes no Plano: O nutricionista acompanha de perto o progresso da mulher, realizando ajustes no plano alimentar conforme a necessidade, garantindo que ele continue adequado às suas necessidades e objetivos.
- Orientação sobre Suplementação: Em alguns casos, a suplementação pode ser necessária para suprir deficiências nutricionais e auxiliar no manejo do Lipedema. O nutricionista fornece orientação individualizada sobre a suplementação adequada, considerando as necessidades específicas de cada mulher.
- Educação Nutricional para Mudanças Duradouras: O nutricionista vai além da prescrição de um plano alimentar, educando a mulher sobre os princípios da nutrição e conscientizando-a da importância de uma alimentação saudável para o manejo do Lipedema e para a promoção da saúde em geral.
Lidar com os desafios do Lipedema exige força, persistência e apoio profissional. O nutricionista é um guia fundamental nessa jornada, fornecendo as ferramentas e o conhecimento necessários para superar os obstáculos e alcançar o bem-estar físico e emocional.
Lembre-se: você não está sozinha! Busque apoio profissional, conecte-se com outras mulheres com Lipedema e acredite no seu potencial para transformar sua saúde e conquistar a vida que deseja.
A Força da Nutrição para Transformar Vidas
A jornada do Lipedema, embora desafiadora, pode ser transformada através da nutrição e da adoção de um estilo de vida saudável. A intervenção nutricional se configura como uma ferramenta poderosa no manejo da doença, oferecendo uma gama de benefícios que impactam diretamente na qualidade de vida das mulheres.
Um Caminho para o Bem-Estar Físico e Emocional
Ao seguir um plano alimentar personalizado e rico em nutrientes, as mulheres com Lipedema podem:
- Reduzir a dor e o inchaço: A nutrição adequada contribui para a diminuição da inflamação, um dos principais fatores que causam dor e desconforto nas áreas afetadas pelo Lipedema.
- Melhorar a circulação sanguínea: Uma dieta rica em nutrientes essenciais, como ômega-3 e antioxidantes, auxilia na melhora da circulação, reduzindo a sensação de pernas cansadas e outros sintomas.
- Promover o controle do peso: O alcance de um peso corporal saudável, através de uma alimentação balanceada e da prática regular de atividade física, é crucial para o manejo do Lipedema e para a prevenção de outras doenças crônicas.
- Aumentar a disposição e energia: A nutrição adequada fornece ao corpo os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, combatendo o cansaço e a fadiga.
- Melhorar o humor e a autoestima: Uma alimentação saudável, rica em vitaminas e minerais, contribui para a produção de hormônios relacionados ao bem-estar, como a serotonina, impactando positivamente o humor e a autoestima.
Transformando a Doença: Um Potencial Imensurável
Estudos demonstram que a intervenção nutricional no Lipedema possui o potencial de retardar ou até mesmo reverter a progressão da doença, proporcionando às mulheres uma vida mais plena e livre das limitações impostas pelo Lipedema.
O Papel Essencial do Apoio Profissional e Social
Buscar acompanhamento profissional com nutricionista e educador físico é fundamental para o sucesso da jornada. Através de uma avaliação individualizada, esses profissionais elaboram planos personalizados e fornecem orientação para a adoção de um estilo de vida saudável.
O apoio social também é crucial. Grupos de apoio e comunidades online podem oferecer um espaço para troca de experiências, aprendizado e fortalecimento da autoestima.
Uma Mensagem de Empoderamento e Esperança
Para todas as mulheres com Lipedema, a mensagem é de empoderamento e esperança. Através da nutrição, da atividade física e do autocuidado, vocês têm o poder de transformar suas vidas e conquistar o bem-estar físico e emocional que merecem.
Celebre a Beleza em Todos os Corpos
Lembrem-se: o Lipedema não define quem vocês são. A beleza reside em cada mulher, em sua força, resiliência e na capacidade de superar desafios. Abracem seus corpos, cuidem de sua saúde e celebrem a vida com alegria e plenitude.
Juntas, na Jornada por uma Vida Plena e Livre
A jornada do Lipedema não precisa ser solitária. Com apoio profissional, força interior e a comunidade de mulheres com a mesma condição, vocês podem superar os desafios, alcançar o bem-estar e conquistar a vida que desejam.

saúde
Creatina: Mitos e Verdades. O Que Dizem os Estudos da USP Sobre Rins, Cabelo e Uso Seguro
Como nutricionista, recebo diariamente perguntas sobre creatina e seus possíveis efeitos nos rins, cabelo e peso. Vou esclarecer definitivamente o que é mito e o que é verdade sobre esse suplemento, baseando-me em uma extensa revisão científica publicada por pesquisadores da USP no Journal of the International Society of Sports Nutrition.

A Creatina Prejudica os Rins?
MITO. Não há evidências científicas de que a creatina cause danos renais em pessoas saudáveis. Segundo o professor Bruno Gualano, da Faculdade de Medicina da USP, existe uma “evidência muito grande de que o suplemento é seguro” para a função renal.
A confusão surge porque os rins eliminam a creatinina (produto da quebra da creatina), e exames laboratoriais podem mostrar níveis elevados dessa substância no sangue. No entanto, isso não significa sobrecarga ou dano renal, apenas que há mais creatina sendo processada pelo organismo. A literatura científica analisada pela USP confirmou que não há efeito negativo da suplementação sobre os rins em indivíduos saudáveis.
Atenção: oriento que pessoas com doença renal pré-existente evitem a creatina ou usem apenas sob supervisão médica rigorosa.
A Creatina Causa Queda de Cabelo?
MITO. Não existem evidências científicas que comprovem que a creatina causa calvície. O mito surgiu de um único estudo realizado em 2009 com jogadores de rugby, que mostrou aumento de DHT (di-hidrotestosterona), hormônio associado à queda capilar.
No entanto, esse estudo tinha limitações importantes: foi pequeno, não avaliou diretamente a queda de cabelo, usou doses muito altas de creatina e seus resultados nunca foram replicados. Um estudo posterior com 45 homens que suplementaram 5 gramas de creatina por dia não encontrou diferenças nos níveis de testosterona total, livre ou DHT em comparação com o grupo placebo.
A tricologista Luciana Passoni explica que “não há evidências de que a creatina, quando suplementada na quantidade correta (de 3 a 5 gramas por dia), cause queda de cabelo”.
A Creatina Retém Líquido e Causa Inchaço?
VERDADE PARCIAL. Na minha experiência clínica, explico aos pacientes que a creatina causa retenção de água dentro das células musculares, não no corpo todo. Esse efeito é fisiológico e benéfico, pois o aumento de creatina nas células musculares atrai água para dentro delas, contribuindo para o aumento do volume muscular.

Não há evidências científicas de que a creatina cause retenção de líquidos em outros órgãos ou inchaço generalizado. Segundo Hamilton Roschel, professor da Escola de Educação Física e Esporte da USP, apesar da “retenção de fluido intracelular”, a literatura mostra que não há efeito negativo sobre a pressão arterial ou acúmulo de líquido fora dos músculos.
A Creatina Engorda ou Aumenta o Peso?
DEPENDE DA PERSPECTIVA. Sempre explico aos meus pacientes que o ganho de peso observado com a creatina não é gordura, mas sim aumento de massa muscular e água intramuscular. A balança pode mostrar de 0,5 a 2 kg a mais nas primeiras semanas devido à retenção hídrica nas células musculares e ao ganho de massa magra.
Para quem busca hipertrofia e desempenho, esse é um efeito positivo. No entanto, para pessoas focadas apenas na perda de peso na balança, pode ser percebido negativamente. É importante entender que a creatina não causa acúmulo de gordura corporal e pode até auxiliar indiretamente no emagrecimento ao melhorar o desempenho nos treinos.
Quais São os Benefícios Comprovados da Creatina?

Com base nos estudos da USP, confirmo diversos benefícios baseados em evidências científicas robustas:
- Melhora do desempenho físico: aumenta força e potência muscular, especialmente em atividades de alta intensidade como musculação, futebol, basquete e vôlei
- Recuperação muscular: reduz inflamação e acelera a recuperação pós-treino
- Ganho de massa magra: favorece o aumento da massa muscular quando combinada com treinamento de resistência
- Segurança comprovada: pode ser usada por adultos, adolescentes e idosos saudáveis
- Benefício para não praticantes: melhora o desempenho muscular mesmo em pessoas sedentárias
Qual a Dosagem Recomendada de Creatina?
Recomendo aos meus pacientes a dose de 3 a 5 gramas por dia para manutenção. Segundo a nutricionista Débora Moreira, da USP, “a dose pode variar conforme as necessidades individuais” e deve ser ajustada com orientação profissional.
Com Fase de Saturação
O protocolo tradicional consiste em uma fase de saturação de 20 gramas por dia divididas em 4 doses de 5 gramas durante 5 a 7 dias, seguida pela dose de manutenção de 3 a 5 gramas diárias.
Sem Fase de Saturação
Pode-se iniciar diretamente com 3 a 5 gramas por dia sem fase de saturação. Os resultados demoram um pouco mais para aparecer (cerca de 3 a 4 semanas), mas o efeito final é o mesmo.
Quando Tomar: Antes ou Depois do Treino?
NÃO FAZ DIFERENÇA. Como o efeito da creatina é cumulativo e a longo prazo, as evidências científicas apontam que não há diferença significativa entre consumir antes ou depois do treino. O importante é manter a consistência diária na suplementação.
Quem NÃO Deve Usar Creatina?
Oriento que a creatina deve ser evitada ou usada com extrema cautela nos seguintes casos:
- Pessoas com doença renal pré-existente ou comprometimento da função dos rins
- Indivíduos com doença hepática (problemas no fígado)
- Gestantes e lactantes (ainda não há evidências clínicas suficientes sobre segurança)
- Crianças (a segurança não foi completamente estabelecida)
- Pessoas com histórico de sintomas gastrointestinais graves
Sempre oriento a consultar um médico ou nutricionista antes de iniciar a suplementação.
Quais São os Efeitos Colaterais Reais da Creatina?
Os efeitos colaterais reais e documentados são mínimos quando a creatina é usada nas doses recomendadas:
- Desconforto gastrointestinal leve: náusea, diarreia ou cólicas em alguns casos, geralmente quando consumida em doses muito altas de uma vez ou sem diluição adequada
- Ganho de peso inicial: devido à retenção hídrica intramuscular (não é gordura)
Efeitos que NÃO ocorrem segundo a revisão científica da USP:
- Não causa câncer
- Não provoca hipertensão arterial
- Não causa câimbras
- Não compromete a fertilidade masculina
- Não é um esteroide anabolizante
A Creatina Precisa de Pausa ou Ciclo?
NÃO É NECESSÁRIO. Diferente de substâncias anabolizantes, a creatina pode ser usada continuamente sem necessidade de ciclos ou pausas. O corpo não desenvolve “tolerância” e não há evidências de que pausas tragam benefícios adicionais para pessoas saudáveis.
Resumo Científico da USP
O estudo coordenado pelos professores Hamilton Roschel e Bruno Gualano, do Grupo de Pesquisa em Fisiologia Aplicada e Nutrição da USP, analisou dezenas de trabalhos científicos mundiais sobre creatina. A revisão narrativa publicada no Journal of the International Society of Sports Nutrition confirmou:
Fatos comprovados: a creatina melhora o desempenho físico em atividades de alta intensidade, é segura para adultos saudáveis, adolescentes e idosos, não causa danos renais ou hepáticos em pessoas saudáveis, não provoca câncer, hipertensão, câimbras ou calvície.
Mitos desmentidos: não prejudica os rins de pessoas saudáveis, não causa queda de cabelo, não é esteroide anabolizante, não compromete a fertilidade masculina, e a cafeína não atrapalha sua ação.
Áreas que necessitam mais pesquisa: efeitos terapêuticos específicos, segurança na gestação, doses ideais para efeito cognitivo.
Perguntas Rápidas (FAQ)
Conclusão
Como nutricionista, afirmo com segurança que a creatina é um dos suplementos mais seguros e eficazes disponíveis no mercado, com décadas de pesquisa científica comprovando seus benefícios. Os principais mitos como danos renais e queda de cabelo foram categoricamente desmentidos pela revisão científica da USP. Quando usada na dosagem adequada (3 a 5 gramas diárias) por pessoas saudáveis, a creatina oferece benefícios reais para o desempenho físico, recuperação muscular e ganho de massa magra, sem os riscos alardeados pela desinformação.
CITAÇÕES SOBRE A PESQUISA DA USP SOBRE CREATINA
Prof. Bruno Gualano (Faculdade de Medicina da USP)
“Existe uma evidência muito grande de que o suplemento é seguro para a função renal em pessoas saudáveis.”
Fonte: Jornal da USP – “Verdades e mitos sobre a creatina: estudo mostra o que já existe de evidência científica”
Link: https://jornal.usp.br/ciencias/verdades-e-mitos-sobre-a-creatina-estudo-mostra-o-que-ja-existe-de-evidencia-cientifica/
Data de Publicação: 22 de janeiro de 2025
Prof. Hamilton Roschel (Escola de Educação Física e Esporte da USP)
“Apesar da retenção de fluido intracelular, a literatura mostra que não há efeito negativo sobre a pressão arterial ou acúmulo de líquido fora dos músculos.”
Fonte: Jornal da USP – “Verdades e mitos sobre a creatina: estudo mostra o que já existe de evidência científica”
Link: https://jornal.usp.br/ciencias/verdades-e-mitos-sobre-a-creatina-estudo-mostra-o-que-ja-existe-de-evidencia-cientifica/
Data de Publicação: 22 de janeiro de 2025
Nutricionista Débora Moreira (USP)
“A dose pode variar conforme as necessidades individuais e deve ser ajustada com orientação profissional.”
Fonte: Revista Veja – “Nem problemas renais, nem queda de cabelo: veja os mitos e verdades sobre a creatina”
Link: https://veja.abril.com.br/saude/nem-problemas-renais-nem-queda-de-cabelo-veja-os-mitos-e-verdades-sobre-a-creatina/
Data de Publicação: 21 de janeiro de 2025
Citações de Especialistas Externos
Dra. Luciana Passoni (Tricologista)
“Não há evidências de que a creatina, quando suplementada na quantidade correta (de 3 a 5 gramas por dia), cause queda de cabelo.”
Fonte: CNN Brasil – “Creatina causa queda de cabelo? Especialistas respondem”
Link: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/creatina-causa-queda-de-cabelo-especialistas-respondem/
Data de Publicação: 28 de julho de 2025
Sobre o Estudo Principal
Título da Pesquisa: Revisão narrativa sobre mitos e verdades da creatina
Publicação: Journal of the International Society of Sports Nutrition
Instituição: Universidade de São Paulo (USP) – Grupo de Pesquisa em Fisiologia Aplicada e Nutrição
Coordenação: Prof. Hamilton Roschel e Prof. Bruno Gualano
Escola: Escola de Educação Física e Esporte (EEFE-USP)
Link da Notícia USP: https://jornal.usp.br/ciencias/verdades-e-mitos-sobre-a-creatina-estudo-mostra-o-que-ja-existe-de-evidencia-cientifica/
Link EEFE-USP: https://www.eefe.usp.br/clipping/verdades-e-mitos-sobre-creatina-estudo-mostra-o-que-já-existe-de-evidência-científica
Fontes Científicas Adicionais
Sobre Segurança Renal:
- Olhar da Saúde – “Mito ou verdade: creatina sobrecarrega os rins?”
Link: https://www.olhardasaude.com.br/mito-ou-verdade-creatina-sobrecarrega-os-rins/
Data: 27 de maio de 2025
Sobre Queda de Cabelo:
- Terra – “Um novo estudo esclarece a suposta relação entre creatina e calvície”
Link: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/um-novo-estudo-esclarece-a-suposta-relacao-entre-creatina-e-calvicie,fb2974310aa1f536bfc10e8afad6df7d8o2ipw24.html
Data: 29 de maio de 2025
Sobre Efeitos Colaterais:
- Integral Médica – “Efeitos colaterais da creatina: entenda o impacto no organismo”
Link: https://blog.integralmedica.com.br/efeitos-colaterais-da-creatina/
Data: 21 de outubro de 2024
Sobre Suplementação e Efeitos:
- RBNE – “Suplementação de creatina e possíveis efeitos colaterais”
Link: https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/58/0
Data: 7 de janeiro de 2012
Principais Conclusões Citáveis do Estudo USP
- “A creatina melhora o desempenho físico em atividades de alta intensidade e é segura para adultos saudáveis, adolescentes e idosos.”
- “Não há evidências científicas de que a creatina cause danos renais, calvície, câncer, hipertensão ou comprometimento da fertilidade masculina em pessoas saudáveis.”
- “A retenção hídrica causada pela creatina ocorre dentro das células musculares, não provocando inchaço generalizado no corpo.”
- “A creatina pode ser usada continuamente sem necessidade de ciclos ou pausas, diferente de substâncias anabolizantes.”
Fonte de todas as conclusões: Jornal da USP e Revista Veja (Janeiro 2025)
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Whey Protein: É útil, mas não indispensável

O Whey Protein se tornou um dos suplementos mais populares e onipresentes, tanto nas prateleiras das lojas de nutrição quanto nas cozinhas de atletas, entusiastas de fitness e até mesmo pessoas que buscam apenas uma fonte prática de proteína. Mas, em meio a tanto burburinho, surge a pergunta: ele é realmente essencial? A resposta mais honesta é: é útil, mas não indispensável.
Entender o papel do Whey Protein na sua rotina e quando ele se torna um aliado valioso é crucial para otimizar seus resultados e evitar gastos desnecessários. Este artigo detalhado vai desvendar a ciência por trás desse suplemento, mostrar as situações em que seu consumo é mais vantajoso e, o mais importante, ajudá-lo a determinar se você realmente precisa dele.
O Que é o Whey Protein e Por Que Ele é Tão Poderoso?
O Whey Protein é, basicamente, a proteína do soro do leite. Durante o processo de fabricação do queijo, o leite se separa em coalhada e soro, sendo o soro a parte líquida rica em proteínas de alto valor biológico.
Alto Valor Biológico: Isso significa que o Whey Protein contém todos os nove aminoácidos essenciais (aqueles que o corpo não produz e precisam ser obtidos pela alimentação), sendo especialmente rico em Leucina, um aminoácido-chave para a síntese proteica e o crescimento muscular.
Rápida Absorção: Essa é, talvez, a sua maior vantagem. O Whey Protein é digerido e absorvido muito rapidamente pelo organismo, liberando aminoácidos na corrente sanguínea de forma eficiente. Essa característica o torna ideal para o período pós-treino, quando o corpo está mais receptivo à reparação e construção muscular.
Três Tipos de Whey Protein: Qual a Diferença?
Existem três tipos principais no mercado, e a escolha entre eles deve considerar seus objetivos, sensibilidades alimentares e orçamento.
1. Whey Protein Concentrado (WPC)
É a forma menos processada e mais comum. Contém entre 70% e 80% de proteína, além de pequenas quantidades de carboidratos (lactose) e gorduras. É mais saboroso e o mais econômico. Pode causar desconforto em pessoas com intolerância leve à lactose.
2. Whey Protein Isolado (WPI)
Passa por um processamento adicional que remove quase toda a lactose e gordura, elevando a concentração proteica para cerca de 90% ou mais. É a melhor opção para quem tem intolerância à lactose e busca o máximo de proteína com o mínimo de calorias extras. É mais caro que o concentrado.
3. Whey Protein Hidrolisado (WPH)
É o tipo mais processado. As proteínas são “quebradas” em pedaços menores (peptídeos), o que torna a absorção ainda mais rápida e reduz o risco de reações alérgicas. É o mais caro e geralmente tem um sabor mais amargo, sendo recomendado para atletas de elite ou indivíduos com problemas digestivos específicos.
Quando o Whey Protein é Indispensável (Ou Quase Isso)
A utilidade do suplemento depende diretamente do contexto da sua dieta e do seu estilo de vida.
1. Atingir a Meta Proteica Diária
Se você tem dificuldade em consumir a quantidade ideal de proteína apenas com a alimentação — seja por falta de tempo, pouco apetite ou restrições dietéticas (como vegetarianismo ou veganismo, neste caso, o Whey Protein não se aplica, mas outras proteínas em pó sim) —, um shake de Whey Protein é a forma mais rápida e prática de suprir essa necessidade. Para atletas ou pessoas em intenso treinamento de força, a necessidade proteica é alta (podendo ultrapassar 2g por quilo de peso corporal), e o suplemento simplifica muito essa ingestão.
2. Recuperação Pós-Treino Rápida
Em momentos cruciais, como imediatamente após um treino intenso, a velocidade de absorção do Whey Protein se destaca. Ele acelera a entrega de aminoácidos para os músculos danificados, iniciando o processo de reparo e hipertrofia de forma mais eficiente do que a maioria dos alimentos sólidos. Embora uma refeição completa também funcione, o Whey Protein é inigualável em termos de praticidade e velocidade.
3. Controle de Peso e Saciedade
Por ser uma fonte de proteína pura e de baixo carboidrato (especialmente o isolado), o Whey Protein é um excelente aliado em dietas de emagrecimento. A proteína é o macronutriente que gera maior saciedade, ajudando a controlar o apetite e a preservar a massa muscular durante a perda de peso. Adicionar um scoop em lanches ou no café da manhã pode ser uma estratégia eficaz.
e supridas pela dieta tradicional. O consumo de Whey Protein por uma pessoa sedentária, sem déficit proteico, servirá apenas para adicionar calorias extras à dieta.
3. Como Substituição Exclusiva de Refeições
Embora seja útil para lanches ou complementar uma refeição, o Whey Protein não deve substituir refeições completas de forma rotineira. Alimentos integrais fornecem fibras, vitaminas, minerais e fitoquímicos essenciais que o suplemento não oferece. A alimentação deve ser sempre a base.
Quando o Whey Protein é Útil, Mas Totalmente Dispensável

Lembre-se: o Whey Protein é um suplemento, e a palavra-chave aqui é suplementar, ou seja, complementar uma dieta que já é sólida.
1. Se Sua Dieta Já é Rica em Proteínas
Se você já consome carne, ovos, frango, peixe, leguminosas e laticínios em quantidades suficientes para atingir sua meta diária de proteína, o benefício extra do Whey Protein será mínimo ou nulo. O corpo só consegue utilizar uma certa quantidade de proteína por dia; o excesso será transformado em energia ou gordura, não resultando em mais músculo. Neste cenário, gastar dinheiro com Whey Protein é desnecessário.
2. Para Indivíduos Sedentários ou com Baixa Atividade Física
Para quem não pratica exercícios físicos de forma regular e intensa, as necessidades proteicas são facilmente supridas pela dieta tradicional. O consumo de Whey Protein por uma pessoa sedentária, sem déficit proteico, servirá apenas para adicionar calorias extras à dieta.
3. Como Substituição Exclusiva de Refeições
Embora seja útil para lanches ou complementar uma refeição, o Whey Protein não deve substituir refeições completas de forma rotineira. Alimentos integrais fornecem fibras, vitaminas, minerais e fitoquímicos essenciais que o suplemento não oferece. A alimentação deve ser sempre a base.
Onde o Whey Protein se Encaixa na Sua Rotina
Para otimizar o uso do Whey Protein, considere os seguintes momentos:
- Pós-Treino: O momento clássico, para rápida recuperação muscular.
- Lanches: Misturado com frutas, iogurte ou água, é um lanche rápido e saciante.
- Café da Manhã: Adicionado a smoothies ou panquecas, eleva o teor proteico da primeira refeição do dia, ajudando a manter a saciedade por mais tempo.
Em resumo, o Whey Protein é uma ferramenta de nutrição incrivelmente conveniente e eficiente. Ele facilita a vida de quem tem altas demandas proteicas ou pouco tempo para preparar refeições. Contudo, ele não faz mágica e não substitui uma alimentação equilibrada. Invista no Whey Protein se ele preenche uma lacuna real na sua dieta ou se a praticidade for um fator decisivo para manter a consistência dos seus hábitos alimentares. Caso contrário, priorize a proteína dos alimentos integrais.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre Whey Protein
Whey Protein engorda?
O Whey Protein por si só não engorda. O ganho de peso (em forma de gordura) é resultado do consumo de um excesso de calorias em relação ao que você gasta, independentemente da fonte. Se o consumo do Whey Protein fizer com que suas calorias diárias ultrapassem seu gasto energético, você pode engordar. Usado dentro de um plano alimentar com déficit calórico, ele auxilia no emagrecimento, pois a proteína promove saciedade e preserva a massa muscular.
Quem não treina pode tomar Whey Protein?
Sim, pode tomar. O Whey Protein é uma fonte de proteína de alta qualidade, semelhante à encontrada no leite, ovos ou carne. Se uma pessoa sedentária tem dificuldade em atingir a ingestão mínima de proteína através da alimentação, o Whey Protein pode ser uma forma prática de suplementar. No entanto, o benefício de crescimento muscular será mínimo sem o estímulo do exercício físico. O ideal é que a ingestão de Whey Protein seja acompanhada de uma rotina de exercícios.
Qual o melhor tipo de Whey Protein para quem tem intolerância à lactose?
O Whey Protein Isolado (WPI) é a melhor opção, pois passa por um processo de filtragem que remove a maior parte da lactose, tornando-o bem tolerado pela maioria das pessoas com intolerância. O Whey Protein Hidrolisado também é uma excelente opção por ser pré-digerido, embora seja mais caro. O Whey Concentrado (WPC) deve ser evitado, pois contém mais lactose.

Saúde e Bem-estar
Estômago Alto: Por Que Sua Barriga Incha e Como Reduzir o Desconforto

Quem nunca sentiu aquela sensação incômoda de inchaço abdominal após uma refeição ou em momentos de estresse? O que popularmente chamamos de estômago alto é, na verdade, um sintoma comum que afeta milhões de pessoas e pode ter diversas origens, desde hábitos alimentares simples até condições de saúde que merecem atenção.
O inchaço, a distensão abdominal e a sensação de “barriga estufada” são os sinais mais claros do que se convencionou chamar de estômago alto. Longe de ser apenas uma questão estética, esse desconforto pode afetar significativamente a qualidade de vida, a autoestima e até mesmo o sono. Mas, afinal, por que isso acontece e o que podemos fazer para aliviar?
Neste guia completo e detalhado, você vai entender as causas mais frequentes do inchaço, aprender a identificar os gatilhos e descobrir um conjunto de estratégias e mudanças no estilo de vida que podem ajudar a controlar e reduzir o desconforto causado pelo estômago alto. Prepare-se para conhecer as chaves para uma digestão mais suave e uma vida mais leve.
O Que Causa o Estômago Alto? Entendendo a Distensão Abdominal
O inchaço que caracteriza o estômago alto ocorre quando há um acúmulo excessivo de gases, líquidos ou, em casos mais raros, quando o trânsito intestinal está comprometido. O sintoma é frequentemente confundido com ganho de peso, mas na maioria das vezes, está relacionado diretamente ao funcionamento do seu sistema digestivo.
As Principais Fontes de Gases e Inchaço
A produção de gases é um processo natural da digestão, especialmente quando as bactérias do intestino grosso fermentam carboidratos não digeridos. No entanto, o excesso é o que leva ao desconforto do estômago alto.
1. Hábitos Alimentares
A forma como você come e o que você come são os maiores culpados.
- Engolir Ar (Aerofagia): Beber líquidos com canudo, mascar chiclete, falar muito durante as refeições ou comer muito rápido faz com que você engula ar, que se acumula no estômago e no intestino.
- Refrigerantes e Bebidas Gaseificadas: O gás carbônico presente nessas bebidas é liberado no seu sistema digestivo, contribuindo instantaneamente para o inchaço.
- Alimentos Ricos em FODMAPs: Esta sigla refere-se a Carboidratos Fermentáveis, Oligossacarídeos, Dissacarídeos, Monossacarídeos e Polióis. Alimentos como feijão, lentilha, brócolis, repolho, cebola, alho, maçã e alguns adoçantes (xilitol, sorbitol) são fermentados rapidamente no intestino, gerando grande volume de gases.
2. Intolerâncias e Sensibilidades Alimentares
A incapacidade do seu corpo de digerir certas substâncias pode levar a um aumento significativo da fermentação e, consequentemente, ao estômago alto.
- Intolerância à Lactose: Dificuldade em digerir o açúcar do leite.
- Intolerância ao Glúten (Doença Celíaca ou Sensibilidade Não-Celíaca): Causa inflamação e distensão em indivíduos sensíveis.
3. Condições Gastrointestinais
Se o estômago alto for persistente ou acompanhado de outros sintomas (dor, perda de peso, alteração no trânsito intestinal), é crucial investigar condições mais sérias.
- Síndrome do Intestino Irritável (SII): Uma condição crônica que afeta o intestino grosso, levando a dor abdominal, cólicas e distensão.
- Disbiose: Desequilíbrio na flora intestinal (micróbios), onde bactérias “ruins” ou fermentadoras se proliferam em excesso.
- Constipação (Prisão de Ventre): Fezes acumuladas no intestino podem ocupar espaço e dificultar a eliminação de gases, resultando em um forte estômago alto.
- Gastrite: A inflamação do revestimento do estômago também pode levar à sensação de peso e inchaço.
Estratégias Eficazes para Reduzir o Desconforto do Estômago Alto

A boa notícia é que, na maioria dos casos, o desconforto do estômago alto pode ser aliviado ou evitado com ajustes simples e conscientes na sua rotina.
1. Ajustes na Forma de Comer
O primeiro passo é mudar seus hábitos de refeição.
- Coma Devagar e Mastigue Bem: A digestão começa na boca. Mastigar adequadamente quebra os alimentos e reduz a quantidade de ar engolida, facilitando o trabalho do estômago e intestino.
- Evite Beber Líquidos Durante as Refeições: Beber grandes volumes de água ou suco enquanto come pode diluir as enzimas digestivas, tornando a digestão mais lenta e contribuindo para o inchaço.
2. Escolha Seus Alimentos com Inteligência
Conhecer os gatilhos alimentares é fundamental para combater o estômago alto.
- Identifique Seus Gatilhos: Faça um diário alimentar para identificar quais alimentos específicos (laticínios, feijão, frituras, etc.) causam mais inchaço em você.
- Controle o Consumo de Sal: O excesso de sódio leva à retenção de líquidos, que pode contribuir para o inchaço abdominal.
- Consuma Chás Digestivos: Chás como o de hortelã, funcho e gengibre possuem propriedades que podem acalmar o sistema digestivo e ajudar na eliminação de gases.
3. Movimento e Estilo de Vida
O sedentarismo é um inimigo da digestão saudável.
- Movimente-se: A atividade física, mesmo uma caminhada leve, estimula os músculos abdominais e o trânsito intestinal, ajudando a liberar gases presos e a combater a prisão de ventre, uma das grandes causas do estômago alto.
- Controle o Estresse: O intestino é conhecido como o “segundo cérebro”. O estresse e a ansiedade afetam a motilidade intestinal e a secreção de ácido, piorando os sintomas digestivos. Práticas como meditação e ioga podem ajudar.
4. Suplementos e Apoio Profissional
Em alguns casos, a ajuda de um profissional e o uso estratégico de suplementos podem ser necessários.
- Probióticos: São microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem um benefício à saúde do hospedeiro. Eles ajudam a reequilibrar a flora intestinal (combatendo a disbiose) e podem reduzir a fermentação excessiva.
- Enzimas Digestivas: Pessoas com dificuldade para digerir gorduras, proteínas ou certos carboidratos podem se beneficiar de enzimas que auxiliam na quebra desses alimentos.
- Consulte um Médico ou Nutricionista: Se o seu estômago alto for frequente, doloroso ou não melhorar com mudanças de estilo de vida, é fundamental buscar um gastroenterologista para descartar condições subjacentes (como as mencionadas – SII, Doença Celíaca, etc.) e obter um diagnóstico e tratamento adequados. Não se contente com o desconforto.
Conclusão: Uma Vida com Menos Inchaço
O estômago alto é um sinal de que algo na sua rotina digestiva não está funcionando perfeitamente. Na maioria das vezes, o problema está na rapidez com que comemos ou nos alimentos que escolhemos. No entanto, a persistência do inchaço exige uma investigação mais profunda.
Ao adotar uma abordagem consciente — mastigar melhor, evitar bebidas gaseificadas, identificar seus gatilhos alimentares e manter um estilo de vida ativo e com baixo estresse — você estará dando os passos mais importantes para controlar o inchaço. Lembre-se, um sistema digestivo saudável é a base para um corpo mais leve, energizado e, acima de tudo, livre do incômodo e persistente estômago alto. Comece hoje a implementar estas mudanças e sinta a diferença!

FAQ: Dúvidas Comuns Sobre Estômago Alto
O que fazer para aliviar o estômago alto rápido?
Para um alívio rápido, tente: 1) Caminhar por 10-15 minutos para estimular a eliminação de gases. 2) Beber um chá de hortelã ou funcho quente para relaxar o trato digestivo. 3) Massagear suavemente a barriga no sentido horário. Evitaritar deitar-se imediatamente após comer também ajuda a prevenir o acúmulo.
Quando o estômago alto pode ser algo grave?
O estômago alto torna-se preocupante e requer avaliação médica imediata se for acompanhado de sintomas como dor abdominal intensa e persistente, perda de peso inexplicada, sangue nas fezes, vômitos frequentes ou se você tiver febre. Nesses casos, o inchaço pode ser um sintoma de condições mais sérias, como doença inflamatória intestinal ou obstrução.
Beber água ajuda a reduzir o inchaço abdominal?
Sim, a água é essencial. A desidratação pode levar à constipação, que é uma causa primária de inchaço e estômago alto. Beber água suficiente (em torno de 2 litros por dia) ajuda a manter o trânsito intestinal regular, amolece as fezes e facilita a eliminação de resíduos e gases. No entanto, evite beber grandes quantidades durante as refeições.

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